Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem recuando na tarde desta terça-feira (1), porém, operando próximos da estabilidade. Ao longo do dia, no entanto, os preços já chegaram a perder mais de 10 pontos. Assim, por volta de 14h05 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 0,25 e 1,50 ponto nos principais vencimentos, com o julho sendo cotado a US$ 10,22 e o novembro com US$ 10,26 por bushel.
O mercado, passados os novos boletins do USDA que pouco mudaram seus dados, se volta novamente aos seus fundamentos, como a nova safra americana em andamento – e sem grandes ameaças – e a China ainda ausente das compras nos EUA, ambos pesando sobre as cotações.
“O clima nas regiões centrais dos Estados Unidos será o principal fator de influência sobre os preços nas próximas semanas. Os mapas preveem chuvas próximas da média entre 11 a 15 dias, o que deve sustentar as boas condições das lavouras. Acordos comerciais com os EUA seguem sob observação, mas sem sinais concretos de avanço nas relações com a China”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.

De outro lado, os traders também observam como será o ritmo da comercialização na Argentina depois da volta dos valores originais das retenciones – acontecendo neste 1º de julho – e também no Brasil.
O quadro macroeconômico e o cenário geopolítico também permanecem no radar.