A semana começa sem direção para os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h (horário de Brasília), enquanto o setembro recuava 0,25 ponto para valer US$ 10,36, o novembro operava sem variação a US$ 10,58 por bushel. No mesmo momento, o farelo de soja subia perto de 0,5%, enquanto o óleo recuava timidamente. Milho e trigo voltavam a subir.
O mercado segue muito atento aos seus fundamentos, à conclusão da nova safra dos Estados Unidos e, principalmente, às relações do país com a China para a redefinição da demanda por soja do maior comprador mundial, que segue focado no produto brasileiro.
“A China adquiriu cinco navios de soja na última sexta-feira no Brasil para embarque novembro, o que significa dizer que com isso estimamos que o USDA irá fazer novos cortes futuros nas exportações de soja safra 2025/2026”, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. “Vislumbramos boas safras entrando a partir de outubro e até certo ponto trazendo muitas incertezas na demanda, devido as questões geopolíticas”.
No Brasil, a demanda forte continua a ser refletida nos prêmmios, ainda bastante altos, positivos e formando bons preços tanto nos portos, quanto no interior do país. As vendas da safra 2024/25 seguem aceleradas, com os indicadores registrando mais uma das melhores semanas da temporada. Já para a safra 2025/26, a cautela ainda domina as operações.
De acordo com o Cepea, os indicadores testaram as máximas do ano:
Veja como fechou o mercado na última semana: