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Os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago continuam subindo forte no pregão desta terça-feira (28), ainda repercutindo o otimismo sobre as relações entre China e Estados Unidos. Por volta de 13h30 (horário de Brasília), os principais vencimentos subiam entre 11,50 e 13 pontos nos principais vencimentos, levando o janeiro a US$ 10,97 e o maio a US$ 11,19 por bushel. Ao longo da sessão, as altas chegaram a superar os 20 pontos novamente, fazendo também o janeiro testar os US$ 11,00.
As cotações estão em suas máximas desde junho de 2024 e o principal combustível ainda vem, principalmente, das expectativas da retomada do comércio de soja entre chineses e americanos. Nesta terça-feira, em entrevista ao Bom Dia Agronegócio, no Notícias Agrícolas, o analista do complexo soja e diretor da Agrinvest Commodities, Eduardo Vanin, afirmou que as tradings já estão cotando fretes para que a China retome suas compras nos EUA.
“Ainda estão cotando, não fecharam ainda. Mas é um sinal de que estão prontas para ofertar”, explica. “As tradings estão se preparando para fazer negócios Estados Unidos x China”.
Ainda dando suporte ao avanço da soja estão os ganhos que também se registram entre os futuros do milho, do trigo e, principalmente, do farelo de soja em Chicago. Os ganhos no derivado passavam de 2% na tarde de hoje, estimulando ainda mais os ganhos do grão.
Como explicam os analistas da Agrinvest, boa parte destas altas do farelo está conectada ao resultado das eleições legislativas na Argentina no último final de semana, que deu a vitória ao partido de Javier Milei.
O clima e o plantio no Brasil também permanecem no radar dos traders, uma vez que algumas regiões importantes sofrem com a falta de precipitações regulares, para o bom andamento dos trabalhos de campo. No entanto, os mais recentes modelos climáticos começam a mostrar a chegada de chuvas melhores em boa parte do Brasil, com a chegada de uma nova frente fria.
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