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Os preços da soja continuam subindo na Bolsa de Chicago na tarde desta quarta-feira (26), acompanhando os ganhos dos derivados e também dos grãos. Os ganhos, por volta de 14h15 (horário de Brasília), variavam de 4,50 a 6,75 pontos nos principais vencimentos, com o janeiro valendo US$ 11,31 e o maio, US$ 11,49 por bushel.
A semana tem sido de lateralidade para as cotações na CBOT, com o mercado da soja ainda precisando de novidades. As notícias conhecidas, em especial aquelas que referem-se à demanda da China nos EUA, já foram precificadas e, por isso, novas compras da nação asiática são acompanhadas pelos traders para que confirmem ou não as 12 milhões de toneladas que deveriam ser adquiridas ainda em 2025.
“A oleaginosa vinha de sete semanas consecutivas de alta, mas avanços consistentes daqui para frente dependerão de eventuais problemas climáticos na América do Sul. No mercado de milho e trigo, o recente movimento de baixa reflete vendas e liquidações por parte dos traders
antecipando o primeiro dia de aviso prévio dos contratos de dezembro, que ocorre nesta sexta-feira”, informou o Grupo Labhoro em seu informe desta quarta-feira.
Do mesmo modo, há ainda o acompanhamento da nova safra da América do Sul – em especial o plantio e o desenvolvimento das lavouras no Brasil -, as condições climáticas por aqui – as quais seguem preocupando – e o comportamento da comercialização. E o avanço ou não dos negócios também entre os produtores norte-americanos.
“O modelo GFS atualizado nesta manhã, aponta leves acumulados para toda a região produtora da Argentina ao longo dos próximos 10 dias. Para o Brasil, leves acumulados são indicados para SC, PR, SP, sul de MG, maior parte do MS, sudoeste do MT, sul do PI. Moderados no noroeste da BA, centro e norte do MT, sudeste e centro da região norte do MS, maior parte de GO, sul do MA, sul do TO, norte de
MG, noroeste do PR. Volumes totais superiores à 75 mm em 10 dias são previstos para o centro da região oeste e centro do leste do MT, nordeste de GO, centro e norte do TO, sudoeste do MA, sudoeste
da BA, faixa central de MG”, complementa a Labhoro.