Os preços da soja tem um novo início de semana de pressão, mas poucas variações na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h20 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa recuavam entre 2 e 2,50 pontos, levando o setembro a US$ 9,67 e o novembro a US$ 9,87 por bushel.
O mercado ainda sofre com a falta de novidades e permanece pressionado pelos fundamentos de uma boa safra nos EUA, porém, pouca demanda por sua oferta já que a China ainda não faz novas compras de soja norte-americana.
“Final de semana com tempo predominantemente seco no Corn Belt, com chuvas localizadas em Ohio, Indiana e Oeste da Dakota do Sul. O restante do corredor foi predominantemente seco. De acordo com o modelo GFS para os próximos 10 dias,as previsões são majoritariamente seco para grande parte do Corn Belt’, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Ainda segundo ele, “enquanto não há motivos para preocupação com as safras americanas. O Milho está polinizado e deve apresentar um ótimo índice de produtividade, com potencial para 187 Bushels por acre. Já a soja que neste momento está em fase final de floração e enchimento de vagem, devemos ter um pouco mais de cuidado na avaliação, já que o mês de agosto, recém iniciado, é considerado o mês da soja”.
As baixas no petróleo também pressionam parte das commodities nesta segunda-feira (4). A OPEP (Organização dos Países Produtores de Petróleo) decidiu ampliar sua produção e os futuros tanto do brent, quanto do WTI caem mais de 1,5% na sessão de hoje.
Veja como fechou o mercado na última semana: