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Os futuros da soja seguem recuando na Bolsa de Chicago e intensificam as perdas no começo desta tarde de segunda-feira (1). Por volta de 12h40 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 6,25 e 6,75 pontos nos principais vencimentos. O janeiro tinha US$ 11,31 e o maio, US$ 11,49 por bushel.
O grão acompanha o farelo, que recua mais de 1% na CBOT, novamente, acompanhando seus fundamentos. Há bastante oferta de farelo no mundo, os preços têm recuado não só em Chicago, mas também em mercados importantes, como a China, principalmente. Com isso, o farelo testa suas mínimas em uma semana.
“O peso sobre os preços do farelo e da soja vem pelo enfraquecimento dos basis nos EUA e margens negativas para o processamento na China, reduzindo o apetite das indústrias”, afirmam os analistas da Agrinvest Commodities.
De outro lado, o óleo opera do lado positivo da tabela, acompanhando os bons ganhos do petróleo.
As principais posições têm estado confinadas em um intervalo de US$ 11,20 a US$ 11,60 por bushel já há algumas semanas, acompanhando o desenvolvimento da demanda chinesa pela soja norte-americana, em uma era de um mercado ainda muito politizado. A nação asiática já adquiriu 67 barcos de soja dos Estados Unidos, tendo alcançado boa parte dos 12 milhões de toneladas que estão previstas para o final deste ano e talvez um pedaço de janeiro de 2026.
“O mercado ainda segue cauteloso. As aquisições recentes nos EUA aceleraram o programa americano, mas a falta de novos anúncios acaba desestimulando a sustentação dos preços na CBOT”, complementa a Agrinvest.
Do mesmo modo, os traders dão algum espaço aos demais fundamentos – como o clima no Brasil e o desenvolvimento da safra 2025/26, principalmente -, mas sem desviar a atenção do cenário geopolítico e de relações importantes que vão além das sino-americanas.