O mercado da soja começa a semana operando em campo negativo na Bolsa de Chicago. Nesta segunda-feira (2), perto de 7h05 (horário de Brasília), as cotações recuavam de 7 a 7,25 pontos nos principais vencimentos, levando o julho a US$ 10,34 e o o setembro a US$ 10,11 por bushel.
Desta vez, a pressão maior sobre os futuros do grão se davam pelos futuros do farelo, que perdiam mais de 1% na CBOT, enquanto o óleo, o milho e o trigo subiam levemente.
Mais uma semana se inicia com os mercados atentos ao clima no Meio-Oeste americano e ao cenários financeiro e geopolítico, em especial à escalada da guerra entre Rússia e Ucrânia e às relações entre China e Estados Unidos.
“O presidente Trump continua acusando a China de ter descumprido o acordo de Genebra e por isso ameaça impor tarifas sobre vários tipos de minerais importados e isso, evidentemente, é baixista para as commodities, se for confirmado”, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Sobre o Corn Belt, Sousa relata que o fim de semana foi de tempo seco sobre todo o cinturão, “ideal para o plantio que se desenvolve de maneira rápida onde as previsões indicam, 88/90% para o plantio de milho e 82/83% para a soja” nos números que serão apresentados no final da tarde de hoje pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
E para os próximos dias, os mapas apontam, ainda de acordo com o levantamento da Labhoro, “boas chuvas para o Sul de Indiana, Illinois, Missouri, Iowa, e norte de Minnesota”.
Veja como fechou o mercado na última semana: