A manhã de segunda-feira (21) é de baixa para os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h20 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa perdiam entre 8 e 9 pontos nos principais vencimentos, com o agosto valendo US$ 10,18, o setembro US$ 10,12 e o novembro, US$ 10,44 por bushel.
O mercado devolve parte das altas registradas na semana anterior, quando foi motivado por preocupações com o clima no Corn Belt, pela alta do óleo e também pelas chances de – por dependência – a China voltar a comprar soja dos EUA. No entanto, os fundamentos ainda pesam.
“O clima durante o final de semana foi favorável em grande parte do Corn Belt o que contribui sensivelmente para a melhora da qualidade das lavouras em grande parte do corredor. Além disso, as previsões climáticas indicam para os próximos 10 dias chuvas e temperaturas mais brandas. As chuvas recentes e mais as que constam nas previsões ajudam não só o milho que falta polonizar, mas também a soja que começa florar em grande parte dos estados do Sul e também o Sul do Corn Belt”, afirma Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.
Hoje, no final da tarde, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza as condições das lavouras e os dados chegam após o fechamento do mercado.
Souza afirma ainda que, apesar das boas perspectivas da semana passada, “as negociações entre EUA e CHINA parecem cada vez mais distantes. Mesmo porque sabemos que a China sazonalmente, não compra commodities agrícolas nos EUA, no período fevereiro a setembro”.
Veja como fechou o mercado na última semana: