Os preços da soja caem na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (15). Em um cenário de realização de lucros, os futuros da oleaginosa devolvem parte dos ganhos que registraram na última sessão – quase que ignorando os números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) – e recuavam pouco mais de 4 pontos nos principais contratos, por volta de 7h15 (horário de Brasília). Assim, o janeiro tinha US$ 10,61 e o maio, US$ 10,89 por bushel.
O mercado ainda sente, inevitavelmente, o peso dos fundamentos. A nova safra dos EUA foi ligeiramente revisada para cima, as exportações para baixo e o ausência chinesa nas compras de produtos norte-americanos ainda exerce pressão sobre as cotações na CBOT.
Do mesmo modo, uma nova safra se inicia no Brasil com a possibilidade – ainda a depender muito do clima – de uma produção recorde de soja, o que deverá manter o país ainda muito competitivo no mercado internacional.
Ainda neste início de semana, os traders deverão também acompanhar de muito perto a movimentação do dólar frente ao real. Na última sexta-feira (12), a queda da moeda americana frente à brasileira foi um combustível importante para as altas da commodity em Chicago.
Atenção também aos derivados. Nesta segunda-feira, caem as cotações do farelo de soja, enquanto sobem as do óleo, o que contribui para que o grão ainda permaneça em um intervalo de preços já conhecido pelo mercado.
Veja como fechou o mercado na última semana: