O mercado da soja já testou os dois lados da tabela na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (23), porém, voltou a recuar no início da tarde, buscando manter-se próximo da estabilidade. Por volta de 13h20 (horário de Brasília), as cotações cediam entre 0,25 e 1 ponto, levando o janeiro a US$ 10,30 e o maio a US$ 10,60 por bushel.
O mercado ainda segue pressionado pela notícia que chegou no início da semana de retenciones zeradas na Argentina até 31 de outubro, o que deverá trazer mais oferta ao mercado e oferta competitiva de soja e derivados. Segundo a Agrinvest Commodities, os traders já ontem comentavam sobre alguns navios de soja que teriam sido negociados pelo país sul-americano.
Além disso, os traders também monitoram o avanço do plantio no Brasil – que ganha mais ritmo com a chegada das chuvas melhores – e da colheita nos Estados Unidos, que já chegou 9% da área, de acordo com os últimos números divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
A falta da China comprando nos EUA também segue no radar dos traders e pressionando os futuros em Chicago. A nação asiática tem, inclusive, feito grandes compras de soja na Argentina, aproveitando o atual momento de maior competitividade da oleaginosa sul-americana.