O dia é de novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e assim, mesmo com diversas notícias da guerra comercial se proliferando e mantendo os negócios tensionados, o mercado da soja segue na defensiva e registrando oscilações limitadas. Perto de 7h20 (horário de Brasília), as cotações subiam de 3,25 a 3,75 pontos nas posições mais negociadas, com o maio valendo US$ 10,17 e o julho, US$ 10,31 por bushel.
As expectativas para o boletim não são muitas, uma vez que os traders aguardam mais pela primeira intenção de área de plantio que o órgão traz em março para a safra 2025/26 dos EUA. Ainda assim, aguarda os dados atualizados com certa ansiedade e como explicou o analista internacional Rhett Montgomey, do portal DTN The Progressive Farmer, “os dados que o USDA traz nesta terça-feira podem chegar como um alívio bem vindo em meio ao roda moinho promovido pelas notícias sobre a guerra comercial que dominam os mercados há, pelo menos, duas semanas”.
Assim, sobem ligeiramente não só os futuros da soja, como também do milho, bem como do óleo e do farelo de soja também na CBOT, os três também tendo tido dias de intensa volatilidade.
As informações da guerra comercial continuam a ser foco dos traders, com as tensões se escalando entre os países participantes, atingindo uma série de diferentes mercados. Ao mesmo tempo, o clima na América do Sul e a conclusão da safra 2024/25 por aqui também permanece no radar, bem como o comportamento do financeiro, em especial do dólar.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira: