Os futuros da soja seguem recuando na Bolsa de Chicago nesta tarde de segunda-feira (28), tendo, inclusive, intensificado as perdas e operado com baixas de mais de 10 pontos ao longo do pregão. Por volta de 14h20 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 5,50 e 7,25 pontos, levando o setembro a US$ 9,95 e o novembro a US$ 10,14 por bushel.
As perdas se intensificavam também no milho, que recuava mais de 1%, ajudando a pressionar a soja em grão. Ainda no complexo, caem também os preços do farelo de soja, ao passo em que o óleo inverteu o sinal, voltou a subir, dando algum suporte aos futuros do grão.
O mercado internacional segue pressionado pelos fundamentos e, nesta semana especificamente, com os traders atentos às importantes negociações comerciais que acontecem nos próximos dias. Delegações de alto escalão de China e EUA se encontram em Estocolmo nos próximos dias, representantes americanos e brasileiros já estão reunidos e com a União Europeia alguns ajustes ainda precisam ser alinhados.
Enquanto isso, o clima no Meio-Oeste americano continua favorecendo o desenvolvimento da safra 2025/26 dos Estados Unidos, sem tgrazer grandes ameaças que possam mudar o cenário da oferta. Do mesmo modo, a China continua sem comprar soja dos Estados Unidos, concentrando sua demanda no Brasil – o que mantém os prêmios fortalecidos por aqui em um movimento que também tende a continuar nesta semana -, enquanto o dólar tende a registrar dias bastante voláteis.
A moeda americana frente à brasileira, na tarde desta segunda-feira, subia 0,63%, para valer R$ 5,60, o que era mais um fator de pressão sobre as cotações na CBOT.
