Os preços da soja seguem caminhando de lado e sem força na Bolsa de Chicago no início desta tarde de quarta-feira (10). As cotações, por volta de 12h05 (horário de Brasília), recuavam entre 3,75 e 4,50 pontos, com o novembro valendo US$ 10,27 e o março, US$ 10,62 por bushel.
Os futuros do grão acompanham os futuros dos derivados, com baixas se apresentando tanto no farelo, quanto no óleo nesta quarta. Caem ainda as cotações do milho e do trigo em Chicago, com perdas de mais de 0,5%.
A semana tem sido de contenção e cautela entre os traders, uma vez que ainda faltam notícias novas e fortes para que o mercado da soja na CBOT se posicione de form mais clara e, enquanto isso, segue caminhando de lado. Além disso, ainda se ajustam à chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz na próxima sexta-feira, dia 12 de setembro.
As expectativas estão sobre a produtividade da oleaginosa nesta fase final de desenvolvimento das lavouras e com a colheita prestes a começar, bem como sobre as exportações norte-americanas, com a China ainda ausente das compras nos EUA. As negociações sino-americanas perderam força nas útlimas semanas e mantêm as cotações pressionadas.
Atenções também são colocadas sobre o clima no Brasil e o início dos trabalhos de plantios, os quais são ainda muito incipientes em função das chuvas ainda insuficientes para estimular o começo efetivo da semeadura 2025/26.
No Brasil, nesta quarta-feira os preços também recuam. O dólar cai frente ao real, com baixa de 0,6% para R$ 5,41, o que associados pesam sobre as cotações da soja no mercado nacional, tanto nos portos, quanto no interior do país.