O mercado da soja segue trabalhando com tímidas variações, porém, em campo positivo na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (14). Os ganhos, por volta de 13h55 (horário de Brasília), subiam entre 2 e 5 pontos nos contratos mais negociados, levando o julho a US$ 10,77 e o setembro a US$ 10,54 por bushel.
Os preços vêm, desde cedo, exibindo estabilidade diante de um cenário com notícias que já conhece e agora espera por novidades. Ainda assim, permanece atento às relações China-EUA, ao clima no Meio-Oeste, ao comportamento do financeiro, dos derivados da soja e do dólar.
“Se a disputa comercial entre EUA e China não for resolvida, as exportações de soja dos EUA podem cair 20%, com os preços aos agricultores despencando, segundo a consultoria AgResource. Mesmo com a redução temporária das tarifas chinesas, a soja americana segue pouco competitiva frente ao Brasil, que tem oferta abundante e preços mais baixos. A falta de um acordo até o fim do verão pode reduzir ainda mais as exportações e pressionar a renda agrícola nos EUA”, informou o Grupo Labhoro, em seu comunicado diário.
Do mesmo modo, o desenvolvimento da nova safra americana permanece no radar, com atenção sobre o rápido desenvolvimento do plantio e as condições de clima no Meio-Oeste americano, as quais são bastante favoráveis até este momento.
No paralelo, atenção ainda ao comportamento do mercado financeiro, em especial ao dólar, e também dos derivados da soja. Na tarde de hoje, o dólar testava apenas leves altas frente ao real, com ação limitada também frente ao comportamento da soja em Chicago.
Já entre os derivados, mais uma vez o óleo se destacava, subindo mais de 1%, dando espaço aos pequenos ganhos da soja em grão na sessão de hoje.