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Soja tem pressão adicional do óleo, fecha com baixas de dois dígitos na CBOT, mas BR ainda tem preços altos

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O mercado da soja intensificou suas perdas e fechou o pregão desta quarta-feira (14) com perdas de mais de 14 pontos nos principais vencimentos negociados na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa realizam lucros, mas sentiram também as baixas intensas do óleo de soja e as vendas semanais para exportação negativas da safra velha dos EUA reportadas hoje pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 

Assim, o setembro terminou o dia valendo US$ 10,07 por bushel, enquanto o novembro foi a US$ 10,28 por bushel. No óleo, as perdas passaram de 2,5% entre as posições mais negociadas, com o setembro chegando a 51,92 cents de dólar por libra-peso, enquanto o dezembro foi a 52,07 cents/lb. 

“O óleo de soja caia forte em Chicago nesta tarde, levando a soja a operar nas mínimas do dia. O mercado reage à expectativa de crescimento do esmagamento nos EUA em julho, o que pode ser o maior para o mês na história”, explicam os analistas de mercado da Agrinvest Commodities. “O aumento da capacidade de esmagamento nos EUA, impulsionada pela demanda de óleo para biocombustíveis vem mantendo a oferta elevada”.   

Até mesmo  farelo de soja, que abriu o dia em campo positivo, passou a recuar e também terminou o dia no vermelho. As perdas foram de quase 1%.

Sobre as vendas semanais, para a soja da safra 2024/25, os números vieram negativos – assim como se deu para o farelo de soja – o que ajudou a pressionar as cotações nesta quinta. Na semana encerrada em 7 de agosto, os EUA registraram o cancelamento de 377,6 mil toneladas de soja da safra velha, enquanto o mercado esperava vendas de 200 mil a 700 mil toneladas. Esse foi o pior desempenho semanal da temporada 2024/25.

Além disso, os preços da soja subiram por três sessões consecutivas em Chicago nesta semana, motivados pela declaração do presidente americano Donald Trump esperando que a China quadruplique suas compras da oleaginosa nos EUA, bem com o frente ao relatório altista mensal de oferta e demanda do USDA, reportado na última terça-feira (14).

MERCADO BRASILEIRO

No mercado brasileiro, a semana tem sido bastante agitada, com forte movimento de novos negócios. Segundo explicou o diretor da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira, em entrevista ao Bom Dia Agronegócios nesta quinta, os preços já subiram de de R$ 3,00 a R$ 4,00 por saca nos últimos dias, motivando novas vendas pelo produtor. O Brasil já tem 90 milhões de toneladas de soja comprometidas com a exportação, recorde histórico e com lineups ainda superando o mesmo período do ano passado. 

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