Os futuros da soja trabalham com estabilidade nesta manhã de terça-feira (3) na Bolsa de Chicago. Perto de 7h20 (horário de Brasília), enquanto o julho subia 2,75 pontos e valia US$ 10,36 por bushel, o setembro tinha US$ 10,08, com alta de 1 ponto.
O mercado segue observando cenários conhecidos e precisa de novas notícias. De um lado, as tensionadas relações entre China e Estados Unidos – as quais mantêm afastadas as compras chinesas de soja no mercado americano – e o clima para a nova safra dos EUA.
No final da tarde de ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo reporte semanal de acompanhamento de safras e apontou o plantio americano evoluindo bem, porém, ligeiramente abaixo das expectativas do mercado.
A semeadura saltou de 76% para 84% da área na semana, até o último domingo (1). O mercado esperava 86%. Há um ano, este número era de 77% e a média para o período de 80%. O reporte traz também 63% das lavouras de soja tendo germinado, contra 50% da semana anterior, 53% do ano passado e 57% da média plurianual.
O departamento informou ainda que são 67% das lavouras de soja estão em boas ou excelentes condições, enquanto o mercado esperava 68%.
Assim, os traders seguem trabalhando em uma faixa estreita para os futuros negociados na CBOT, ainda divididos entre fundamentos e o macrocenário. Todavia, ainda precisam de notícias frescas para definir a tendência dos preços.
Nesta terça-feira, também de lado caminham os futuros do óleo e do farelo de soja em Chicago.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira: