Após a semana intensa, volátil e negativa, os futuros da soja voltam a caminhar de lado na Bolsa de Chicago, já desde ontem. Por volta de 7h15 (horário de Brasília) desta sexta-feira (26), as cotações recuavam entre 1 e 1,75 ponto, com o janeiro sendo cotado a US$ 10,29 e o maio a US$ 10,26 por bushel.
Neste pregão, caem ainda os preços do óleo de soja, que realizam lucros depois das altas de mais de 1% da sessão anterior, enquanto o farelo volta a subir, tendo fechado o dia anterior em baixa na CBOT. Recuam ainda os futuros do milho e do trigo.
O mercado não conta agora com muitas novidades e, assim, a nova safra brasileira vai ganhando cada vez mais espaço no radar dos traders. Até este momento, as ameaças não são fortes o bastante para mudar o cenário de uma boa safra a frente, o que mantém Chicago sob pressão. Ademais, a colheita nos EUA e a China ainda ausente no mercado norte-americano também limita a capacidade de recuperação da soja em grão.
O comportamento chinês e o peso que isso vem trazendo ao produtor e ao agronegócio dos EUA foi, inclusive, destaque no The New York Times nesta quinta-feira, com a seguinte manchete: “A soja era a maior exportação dos EUA para a China. Agora, as vendas estão zeradas”.
Assim, os preços voltam a este confinamento que, como explica o diretor da Pátria Agronegócios, Cristiano Palavro, dos US$ 10,20 aos US$ 10,80 desde abril.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira: