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Soja intensifica baixas em Chicago nesta 2ª feira, com perdas intensas no trigo e milho

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Os preços da soja intensificam as baixas na Bolsa de Chicago no início da tarde desta segunda-feira (23), acompanhando as baixas intensas que se registram entre os futuros do milho e do trigo, com ambos perdendo mais de 2%. Assim, por volta de 12h02 (horário de Brasília), as cotações da oleaginosa perdiam de 8,75 a 11 pontos nos contratos mais negociadas, levando o julho a US$ 10,59 e o setembro a US$ 10,43 por bushel. 

No trigo, as perdas das principais posições variavam de 15 a 17,75 pontos, com o vencimento julho sendo cotado a US$ 5,50 e o dezembro com US$ 5,90 por bushel. 

As baixas acometem também o complexo soja, com o óleo – que subia mais de 1,5% durante a manhã – perdendo 1,76% na primeira posição, valendo 54,13 cents de dólar por libra-peso. No farelo, as baixas passam de 0,5% nos contratos mais negociados. 

“A entrada da safra de trigo de inverno nos Estados Unidos pressiona os contratos na Bolsa do Kansas e acaba puxando os preços na CBOT para baixo. A colheita trigo de inverno começou atrasada este ano nos EUA, mas começa a ganhar ritmo (…) O mercado aguarda dados mais concretos para avaliar se haverá queda na produtividade”, explicam os analistas de mercado da Agrinvest Commodities. 

Os preços seguem refletindo a posição ainda defensiva dos traders, com o conflito no Oriente Médio em evidência neste momento, dada a escalada do final de semana. Os ataques entre Israel e Irã continuam acontecendo, os EUA entraram no cenário efetivamente no último sábado e as expectativas agora estão sobre o estreito de Ormuz. 

O parlamento iraniano aprovou seu fechamento, porém, a China pediu que o país não o fizesse. 

“Segundo informações que nos chegam, os navios estão trafegando normalmente pelo  canal de Ormuz, porém existem preocupações que o Irã possa desacelerar, ou mesmo fechar o canal a medida em que as negociações avançarem. No caso de interrupção do fornecimento de petróleo, os países mais prejudicados serão China e Índia”, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.

Entre os fundamentos, o clima no Meio-Oeste americano permanece em evidência. A nova safra dos Estados Unidos se desenvolve sem grandes ameaças até este momento, mas com os traders em alerta sobre as condições. 

“O final de semana foi de tempo seco em quase todo o corredor, porém dentro do que já era previsto na sexta-feira. Para os próximos 10 dias, os modelos apontam chuvas abaixo do normal para quase todo o Corn Belt, porém com temperaturas acima do normal”, complementa Sousa.

Assim, o mercado vai também se ajustando antes da chegada do novo boletim de área para a safra 2025/26 que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz na próxima segunda-feira, dia 30 de junho. Há grande expectativa para os números. 

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