Os preços futuros do milho ganharam força ao longo desta sexta-feira (11) para suas movimentações na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 62,80 e R$ 71,30 por volta das 13h28 (horário de Brasília).
O vencimento julho/25 era cotado à R$ 62,80 com alta de 0,53%, o setembro/25 valia R$ 63,45 com valorização de 1,04%, o novembro/25 era negociado por R$ 66,92 com ganho de 0,56% e o janeiro/26 tinha valor de R$ 71,30 com elevação de 0,42%.
De acordo com a análise de Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, é o dólar que impulsiona os futuros do milho na B3 neste momento, já que a moeda norte-americana era cotada à R$ 5,57 com elevação de 0,49% por volta das 13h33 (horário de Brasília).
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro passaram a registrar recuos na Bolsa de Chicago (CBOT) por volta das 13h21 (horário de Brasília).
O vencimento julho/25 era cotado a US$ 4,02 com desvalorização de 4,75 pontos, o setembro/25 valia US$ 3,95 com perda de 3,50 pontos, o dezembro/25 era negociado por US$ 4,12 com baixa de 4,25 pontos e o março/26 tinha valor de US$ 4,29 com queda de 4,25 pontos.
Segundo Brandalizze, apesar de fundamentos positivos vindos do relatório de Oferta e Demanda Mundial que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta sexta-feira, os contratos do milho entraram em um “efeito manada”, recuando juntamente com as posições de soja e trigo nesta sexta-feira.
“Os fundamentos estão bons. O USDA reduziu o estoque mundial em 800 mil toneladas, reduziu a safra mundial em 2,3 milhões e manteve o consumo maior do que a produção, hoje o déficit é de 13 milhões de toneladas de produção abaixo do consumo. Nos Estados Unidos, o USDA apontou redução de safra e de estoques. Então é mais um efeito manada seguindo trigo e soja”, aponta o analista.