Os preços da soja deixaram a estabilidade de lado e passaram a subir na Bolsa de Chicago no final da manhã desta sexta-feira (12), esperando pelo novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Por volta de 11h20 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 7,75 e 9,25 pontos nos principais vencimentos, levando o novembro a US$ 10,42 e o maio a US$ 10,89 por bushel.
O novo boletim mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos chega – às 13h (Brasília) – com o foco do mercado muito atento aos números de produtividade não só da soja, mas também do milho, com as expectativas de que para ambos sejam revisados para baixo. O sentimento até traz algum suporte aos prçeos da oleaginosa, porém, a demanda da China ainda ausente no país mantém certa pressão sobre as cotações.
Além disso, os traders também seguem atentos ao comportamento do plantio da nova safra do Brasil, ao clima por aqui, ao comportamento do dólar – que tende a ficar bastante volátil daqui em diante – e do ritmo da comercialização.
A moeda norte-americana tem um novo dia de recuo frente à brasileira e, por volta de 11h30, perdia 0,7% para valer R$ 5,36, o que dava um fôlego extra aos futuros da soja na CBOT.
Outro suporte que os preços do grão encontram é no óleo de soja. O derivado tem mais de 1,5% de alta em Chicago, motivado não só pela demanda e pelos baixos estoques dos EUA, mas acompanhando ainda o petróleo – que também sobe bem nesta sexta-feira, tanto no brent, quanto no WTI – e de olho em algumas mudanças na legislação norte-americana que podem aparecer nos próximos dias para as refinarias.