Por Maximilian Heath
BUENOS AIRES (Reuters) – As exportações argentinas de grãos e seus derivados poderão atingir o recorde de 105,1 milhões de toneladas métricas na temporada 2025/26, informou a Bolsa de Cereais de Rosário na sexta-feira.
Isso superaria os 101,6 milhões de toneladas de exportações registradas na temporada anterior, bem como o recorde de 104,1 milhões de toneladas na temporada 2018/19, de acordo com a bolsa.
A Argentina é o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja e o terceiro maior exportador de milho.
Em seu relatório, a bolsa projetou os embarques de grãos e sementes oleaginosas em 64,7 milhões de toneladas, sendo 62% de vendas de milho.
As exportações de óleos e farelos, por sua vez, foram estimadas em 40,4 milhões de toneladas, sendo a grande maioria derivada da soja.
O recorde de exportações também é resultado de um ano de produção abundante nos campos, segundo a bolsa, com a expectativa de que o total de grãos colhidos chegue a 146,4 milhões de toneladas de safra.
No entanto, com os preços mais baixos dos grãos no mercado internacional, a safra abundante representaria a mesma receita de US$34,8 bilhões, informou a bolsa.
As exportações agrícolas são uma importante fonte de moeda estrangeira para a Argentina.
A safra de trigo da Argentina está atualmente em sua fase mais crucial de crescimento, com a colheita prevista para começar em novembro. Os agricultores começaram a plantar milho nas últimas semanas, e o plantio de soja deve começar em outubro.
(Reportagem de Maximilian Heath)