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Alta do farelo de soja marca reação no mercado internacional

Depois de um semestre inteiro de retração, o farelo de soja apresentou reação nos preços internacionais em agosto. Na Bolsa de Chicago (CBOT), a alta foi de 5%, fechando o mês a USD 282,4 por tonelada. O movimento foi impulsionado pela parada de esmagadoras nos Estados Unidos para manutenção, o que gerou receio de menor oferta no curto prazo. Apesar da recuperação, a média do mês foi a segunda mais baixa de 2025.

O óleo de soja, por sua vez, voltou a recuar em Chicago após quatro meses de valorização, com queda de 3,7%, para USDc 53,2/lb. A desvalorização acompanhou a baixa de quase 5% do petróleo no período.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

No mercado interno, o cenário foi diferente: tanto farelo quanto óleo registraram alta. Em Campinas (SP), o farelo subiu 4%, enquanto em Rondonópolis (MT) a alta foi de 1,1%, chegando a R$ 1.481/t. Já o óleo valorizou 4,4% em Mato Grosso, para R$ 6.219/t, impulsionado pela demanda firme do setor de biodiesel. Desde a efetivação do B15, o consumo permanece elevado, garantindo suporte aos preços mesmo diante das quedas externas.

Analistas apontam que o movimento reforça o descolamento entre o mercado doméstico e a CBOT. A tendência é de altas graduais até o fim da temporada, sustentadas por embarques firmes, demanda aquecida e margens industriais cada vez mais dependentes do óleo como principal pagador do esmagamento.

Apesar do avanço nos preços dos derivados, as margens de esmagamento seguiram em queda em agosto, pressionadas pela valorização da soja em grão.

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