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Com 294,7 mil toneladas em setembro, Brasil bate recorde parcial de exportações de carne bovina e receita já supera 50% do ano anterior

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Os embarques de carne bovina in natura, fresca e congelada já bateram o recorde da série histórica até a quarta semana de setembro/25, em que foram exportadas 294,7mil toneladas. No entanto, o volume total exportado neste mês ainda será divulgado no dia 06 de outubro,  Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ou seja, o total enviado deve ultrapassar as 300 mil toneladas.

Segundo o analista de mercado da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o volume registrado nas exportações de carne bovina ficou dentro das expectativas, com a China mantendo posição de destaque entre os principais compradores.

No ano passado, o volume exportado de carne bovina em setembro alcançou 251,6 mil toneladas e isso representa um avanço de 17,13%. frente ao embarcado até a quarta semana de setembro. Já no comparativo mensal, o volume exportado em setembro teve um aumento de 9,76%, frente ao total enviado em agosto/25 que exportou 268,5 mil toneladas.

Já com relação à média diária exportada, a média diária ficou próxima de 14,7 mil toneladas e teve um avanço de 23,00% frente a média diária do ano anterior, que ficou em 11,9 mil toneladas.

O faturamento para a carne bovina na quarta semana de setembro/25 ficou em US$ 1.654,261,8 bilhão, e já superamos a receita todo de setembro do ano anterior que foi de US$ 1.135,823,2 bilhão. 

A média diária do faturamento na quarta semana de setembro ficou em US$ 82.713,1 milhões e registrou um ganho de 52,9%, frente ao observado no mês de setembro do ano passado, que ficou em US$ 54.086,8 milhões.

Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram próximos de US$ 5.613,2 mil por tonelada até a quarta semana de setembro/25, isso representa um ganho anual de 24,4%, quando se compara com os valores observados em setembro de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.514,7 mil por tonelada. 

Iglesias reforça que é necessário observar de perto o comportamento do país asiático, uma vez que segue em curso a investigação de salvaguardas. “Tivemos três meses seguidos de compras expressivas, o que pode indicar a adoção de algum tipo de cota de importação em novembro, não apenas para a carne bovina brasileira. Por isso, é importante acompanhar com atenção esses sinais vindos da China”, avaliou.

Em agosto deste ano, o Ministério do Comércio da China (MOFCOM) informou a prorrogação da investigação de salvaguarda sobre as importações de carne bovina estrangeira. A apuração foi estendida por mais três meses, com novo prazo final previsto para o final de novembro deste ano.

Outro fator importante que ajuda a entender esse volume é que a China comemora a partir de dia 01 de outubro,  a Semana Dourada é considerada o feriado prolongado mais importante do calendário chinês. Ou seja, eles precisam abastecer seus estoques para o consumo doméstico. 

O analista também destacou o avanço da importância diversificação dos destinos da proteína nacional, que contribuíram também para esse cenário de recorde no volume exportado Estamos embarcando bons volumes para México, União Europeia e Oriente Médio.

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