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Setor orizícola brasileiro fecha 3º trimestre com estabilidade nas exportações

O Brasil encerrou o terceiro trimestre do ano com estabilidade nas exportações de arroz na comparação com o mesmo período do ano passado. De julho a setembro deste ano, foram enviadas a outros países 464,2 mil toneladas de arroz (base casca), frente a 473,2 mil toneladas embarcadas no mesmo trimestre de 2024. A receita, contudo, teve queda de 33,6%, fechando em US$ 126,2 milhões no período. O relatório é divulgado periodicamente pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
 

“O trimestre foi marcado por uma baixa acentuada nos preços internacionais do arroz, resultado da postura mais agressiva de grandes exportadores como Índia, Tailândia e Vietnã. Esse movimento afetou as cotações em todo o mundo, inclusive no Brasil. Ainda assim, o setor conseguiu manter a estabilidade do volume embarcado na comparação com o ano anterior”, avalia o diretor de Assuntos Internacionais da Abiarroz, Gustavo Trevisan.
 

Em termos de valor, os principais destinos foram Senegal, Venezuela e Peru. Do total embarcado, 61,71% refere-se a produto beneficiado pela indústria.
 

Importações

Em relação às importações, o Brasil comprou, no último trimestre, 406,6 mil toneladas de arroz (base casca), com desembolso de US$ 112 milhões. Isso representa uma queda de 8,6% no volume importado e de 46,8% no valor quando comparado ao mesmo período do ano passado. A maior parte do montante importado, 95,6%, corresponde a arroz beneficiado.

Agendas internacionais miram abertura de mercado

Para valorizar o arroz brasileiro ao redor do mundo, a Abiarroz tem trabalhado junto à ApexBrasil na promoção do produto em feiras e eventos internacionais. Nos últimos meses, por meio do projeto de exportação Brazilian Rice, a entidade enviou representantes a países como México e Nigéria, para defesa dos interesses da indústria orizícola em missão organizada pelo governo brasileiro. Também recebeu compradores mexicanos no Rio Grande do Sul, para visitas técnicas e rodadas de negócios.

“Buscamos, com essas missões, aprofundar nossos conhecimentos sobre os mercados mexicano e nigeriano, promover o arroz brasileiro e demonstrar nosso interesse na ampliação das parcerias estratégicas entre os países”, resume o presidente da Abiarroz, Renato Franzner.
 

Recentemente, a Abiarroz, por meio do projeto de exportação Brazilian Rice, desenvolvido em parceria com a ApexBrasil, esteve presente com stand próprio na Foodex Saudi Expo, realizada em Riade, capital da Arábia Saudita. A próxima feira internacional organizada pelo projeto será a U.S. Private Label Trade Show 2025, prevista para novembro, nos Estados Unidos.

Desde 2012, a Abiarroz, via Brazilian Rice, atua na expansão de mercados. Hoje, a iniciativa apoia mais de 30 indústrias e cooperativas e já levou o arroz brasileiro a mais de 100 destinos, posicionando o país entre os 10 maiores exportadores mundiais.

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