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A segunda-feira (27) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).
A análise da Agrinvest destaca que o principal fator de alta neste pregão foram as valorizações registradas pela soja, que refletiram o otimismo com o avanço das negociações entre Estados Unidos e China e a expectativa de retomada de compras chinesas de soja norte-americana.
Os analistas da consultoria acrescentam ainda que “o milho tem cenário firme devido a redução de produtividade da safra norte-americana em relação ao inicialmente esperado e a postura mais restritiva nas vendas por parte dos produtores”.
O vencimento dezembro/25 foi cotado a US$ 4,28 com elevação de 5,50 pontos, o março/26 valeu US$ 4,44 com ganho de 7,25 pontos, o maio/26 foi negociado por US$ 4,53 com valorização de 8 pontos e o julho/26 teve valor de US$ 4,60 com alta de 8 pontos.
Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última sexta-feira (24), de 1,30% para o dezembro/25, de 1,66% par ao março/26, de 1,79% para o maio/26 e de 1,77% para o julho/26.
Mercado Interno
Na Bolsa Brasileira (B3), os preços futuros do milho também finalizaram o primeiro pregão da semana registrando movimentações positivas nesta segunda-feira.
Segundo informações da Agrinvest, as cotações do milho na B3 seguiram as altas da soja e demais grãos registradas hoje na CBOT.
Outro fator positivo para o mercado foi o fortalecimento do peso argentino após as eleições no país, já que assim “o milho brasileiro acaba se tornando mais interessante na exportação”, destacam os analistas da consultoria.
Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira
O vencimento novembro/25 foi cotado a R$ 67,90 com ganho de 1,04%, o janeiro/26 valeu R$ 71,30 com alta de 0,76%, o março/26 foi negociado por R$ 72,90 com elevação de 0,83% e o maio/26 teve valor de R$ 72,15 com valorização de 1,05%.
No mercado físico brasileiro o preço da saca de milho registrou poucas alterações neste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Sorriso/MT e valorizações apenas em Brasília/DF e Eldorado/MS.