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A terça-feira (28) chega ao fim com os preços internacionais do milho contabilizando mais um dia de movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).
De acordo com a análise da Agrinvest, assim como o trigo, o milho teve mais um pregão de valorizações acompanhando as altas registradas pela soja diante da expectativa de trégua comercial entre Estados Unidos e China.
Outro fator destacado pelos analistas da consultoria que ajuda a trazer ganhos para o milho é “a produtividade abaixo do esperado no meio-oeste, que reforça a percepção de que a safra norte-americana não será tão grande quanto a projetada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em setembro”.
O site internacional Barchart citou ainda que um importador sul-coreano comprou 204.000 toneladas de milho em uma licitação realizada durante a noite, o que também trouxe algum suporte do ponto de vista da demanda.
O vencimento novembro/25 foi cotado a US$ 4,32 com valorização de 3,25 pontos, o março/26 valeu US$ 4,46 com alta de 1,75 ponto, o maio/26 foi negociado por US$ 4,55 com ganho de 1,25 ponto e o julho/26 teve valor de US$ 4,61 com elevação de 1,25 ponto.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (27), de 0,76% para o dezembro/25, de 0,39% para o março/26, de 0,28% para o maio/26 e de 0,27% para o julho/26.
Mercado Interno
Já os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3), finalizaram a terça-feira contabilizando movimentações negativas.
“A lateralização do câmbio restringe a dinâmica de negócios no mercado, que segue acompanhando o plantio da safra de verão 2025/26”, pontuam os analistas da Agrinvest.
A análise da SAFRAS & Mercado destaca também que o mercado brasileiro de milho manteve um cenário de poucas mudanças nos preços, em meio ao fraco interesse dos compradores nas aquisições do cereal e ao pouco interesse dos produtores nas fixações de ofertas para venda.
“O mercado brasileiro de milho abriu a semana apresentando ambiente de negócios travado, marcado por uma postura mais retraída dos produtores na fixação de oferta. Produtores também estão focados na evolução do clima e nos trabalhos de plantio. Por outro lado, os consumidores buscam lotes para preenchimento de necessidades pontuais, mas adotam tom de tranquilidade”, relatam os analistas da SAFRAS.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
O vencimento novembro/25 foi cotado R$ 67,54 com desvalorização de 0,53%, o janeiro/26 valeu R$ 71,02 com perda de 0,39%, o março/26 foi negociado por R$ 72,93 com alta de 0,04% e o maio/26 teve valor de R$ 72,14 com queda de 0,01%.
No mercado físico brasileiro o preço da saca de milho teve poucas alterações neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorização somente nas praças de Sorriso/MT e São Gabriel do Oeste/MS.