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As altas entre os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago seguem sendo registradas no início da tarde desta segunda-feira (3). Por volta de 13h50 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 8,25 a 11,25 pontos, com o janeiro sendo cotado a US$ 11,26 e o maio a US$ 11,42 por bushel. No complexo, sobem ainda os futuros do óleo, enquanto o farelo volta a cair e, em ambos os casos, as oscilações passam de 1%.
O mercado segue sustentado pelas expectativas melhores de uma relação comercial para a soja entre China e Estados Unidos diante das notícias da última semana, matendo-se acima dos US$ 11,00 por bushel nos contratos mais negociados. Ainda assim, os traders querem ver as operações acontecerem na prática e se confirmarem.
De outro lado, o clima no Brasil também está em evidência. Com a nova safra em desenvolvimento, o mercado acompanha de perto o cenário climático nas principais regiões produtoras, principalmente depois do temporal que atingiu metade do Paraná ao longo do último final de semana.
Segundo os últimos dados da Pátria Agronegócios, o plantio da safra 2025/26 já está concluído em 46,56% da área nacional, ficando abaixo do mesmo período do ano passado de 54,25%, mas ligeiramente acima da média de 43,64%.
E ainda segundo informações da equipe de análises da consultoria, no mercado nacional, as cotações da soja também testam um bom início de semana, com apoio em mais um rally que Chicago registra e apesar do dólar estar operando em queda frente ao real. Nos últimos dias, mais do que caiu o dólar subiram os futuros na CBOT, dando não só espaço aos preços, mas também a novos negócios.
No entanto, a atenção está agora está sobre os prêmios. Os indicativos recuaram, tanto para soja disponível, quanto para soja da safra nova, para a qual os indicadores começam a ficar negativos.