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Milho fecha com mais de 1% de queda em Chicago nesta 5ª, na esteira da soja

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A quinta-feira (6) foi negativa para os preços do milho tanto na Bolsa de Chicago, quanto na B3. O mercado tem estado bastante volátil nos últimos dias em ambas as bolsas, com muito foco nos fundamentos, porém, ainda influenciado pelas questões geopolíticas, em especial na CBOT.

Os futuros do cereal negociados no mercado futuro norte-americano fecharam o dia com perdas de 5,75 a 6,25 pontos nas posições mais negociadas, com o dezembro fechando o pregão com US$ 4,29 e o março com US$ 4,43 por bushel.

Parte da pressão sobre os preços se deu pelas baixas intensas que se deram na soja – as quais passaram de 20 pontos na sessão desta quinta-feira -, ao mesmo tempo em que o mercado também sentiu um movimento de correção e realização de lucros, após os ganhos que se registraram nos últimos dias.

O mercado vai também, aos poucos, alinhando suas posições antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), previsto para o dia 14 de novembro. Há semanas o governo norte-americano vive uma paralisação – o chamado shutdown – e os traders têm trabalhado sem dados oficiais por todo esse tempo.

E as expectativas do mercado sinalizam que o boletim trará números menores de produção e produtividade para a safra 2025/26 dos Estados Unidos.

O que limita a pressão sobre os futuros do cereal em Chicago é a demanda ainda intensa pelo milho dos EUA, tanto interna, quanto para exportação.

“O milho mantém o suporte da forte demanda de exportadores e produtores de etanol, além da diminuição da pressão da colheita, mas as recentes vendas por parte dos agricultores desaceleraram a alta dos preços, e os relatórios do USDA da próxima semana podem não mostrar uma queda tão grande nas estimativas de produtividade em comparação com as expectativas do mercado”, afirmam os analistas do portal norte-americano Farm Futures.

BAIXAS TAMBÉM NA B3

Na B3, os preços do milho também caíram nesta quinta-feira. As perdas nos principais vencimentos foram de pouco mais de 0,2%, levando o janeiro a R$ 71,53 e o março a R$ 72,96 por saca.

Ainda de acordo com a Agrinvest Commodities, o recuo no mercado futuro brasileiro veio em linha com as baixas em Chicago e também pelo dólar em baixa. Nos últimos pregões, a moeda americana voltou a trabalhar abaixo dos R$ 5,40 e segue pesando sobre as cotações.

“O movimento de ontem (quarta-feira, dia 5), quando foram negociadas cerca de 500 mil toneladas, perdeu força, com o farmer selling voltando a um ritmo lento e limitando a liquidez no mercado”, afirma a equipe de análise da consultoria.

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