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O mercado sentiu o peso do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e cai forte na Bolsa de Chicago nesta tarde de sexta-feira (14). Por volta de 14h55 (horário de Brasília), as cotações recuavam de 15,50 a 17,75 pontos nos principais vencimentos, com o janeiro sendo cotado a US$ 11,29 e o maio, US$ 11,50 por bushel.
O relatório vinha sendo bastante aguardado pelos traders, que trabalharam por 43 dias sem dados oficiais do governo norte-americano, e o mercado se ajusta depois de altas intensas nos últimos dias e frente ao relatório um pouco frustrante. Como explicam os analistas da Agrinvest Commodities, o corte na produtividade da oleaginosa norte-americana veio mais ameno do que o esperado e isso deu espaço à correção entre os futuros da oleaginosa.
O rendimento da oleaginosa veio estimado em 59,41 sacas por hectare, contra 59,97 do boletim de setembro e levemente abaixo da média esperada pelo mercado de 59,52 scs/ha. Assim, a produção de soja dos EUA caiu de 117,05 para 115,75 milhões de toneladas. Os estoques finais caíram de 8,17 para 7,89 milhões de toneladas.
Além disso, o USDA ainda corrigiu para baixo as expectativas para as exportações de soja norte-americanas de 45,86 para 44,5 milhões de toneladas.
Os estoques finais globais de soja caíram de 123,99 para 121,99 milhões de toneladas, com a produção mundial também sendo revisada para menos, passando de 425,87 para 421,75 milhões de toneladas.
