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Soja volta a ceder em Chicago nesta 5ª, acompanhando derivados e de olho no financeiro

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O mercado financeiro foi impactado pelos dados da economia norte-americana nesta quinta-feira (20) e a aversão ao risco cresceu entre os principais ativos, incluindo as commodities agrícolas. A soja, que vinha positiva desde o começo do dia, passou a recuar e, por volta de 14h (horário de Brasília), perdia de 5,50 a 6,75 pontos nos principais contratos. O janeiro valia US$ 11,29 e o março, US$ 11,38 por bushel. 

As perdas do grão são acompanhadas por baixas nos derivados, com o farelo recuando mais de 1% e o óleo mais de 0,6%. Milho e trigo também passavam para o vermelho. No petróleo brent, as perdas eram de mais de 0,5%, com o barril voltando aos US$ 63,06. A baixa do ouro, no mesmo momento, era de 0,9%. 

Além disso, informações do governo Trump sobre mudanças nas políticas de biocombustíveis também pesa sobre as cotações nesta quinta-feira, em especial do óleo de soja. 

De outro lado, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou, nesta quinta-feira (20), uma nova venda de soja de 462 mil toneladas de soja para a China e a informação ajuda a contrabalancear o mercado, ao menos para limitar as baixas. 

O mercado também recebeu os dados das vendas semanais para exportação trazidos hoje pelo USDA, com a retomada do fluxo do governo norte-americano após o fim do shutdown, com números que vieram dentro do esperado, mas entregando algum suporte ao movimento de avanço.

Na semana encerrada em 2 de outubro, os EUA venderam 919 mil toneladas de soja 2025/26, enquanto o mercado esperava algo entre 600 mil e 1,9 milhão de toneladas. Em toda temporada, as vendas norte-americanas já acumulam 12,792 milhões de toneladas, 36% menos do que no mesmo período do ano passado. O USDA estima que as exportações da temporada pelos EUA serão de 45,86 milhões de toneladas. 

O mercado está atento ainda ao cenário de fundamentos, ao passo em que se equilibra frente ao movimento de fundos, que têm atuado de forma expressiva nos últimos dias, reajustando suas  posições, em especial diante das altas tão intensas registradas nos últimos dias em função das novas compras de soja da China nos EUA. 

Assim, novamente, os traders precisam de mais novas notícias para se posicionarem e se direcionarem o caminhar das cotações daqui para frente. Ainda estão no radar o clima para a safra 2025/26 da América do Sul – com o plantio se desenvolvendo no Brasil e atrasando o início da semeadura na Argentina – e também ao mercado financeiro, outro fator de bastante influência nos mercados nos últimos meses. 

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