Depois de começarem o dia com boas e fortes altas na Bolsa de Chicago, o mercado foi perdendo parte do fôlego e passou a caminhar de lado no início da tarde desta terça-feira (2). As cotações perdiam entre 1 e 2,25 pontos nas posições mais negociadas, com o janeiro cotado a US$ 11,25 e o maio com US$ 11,46 por bushel. Novamente, os futuros do grão se equilibram entre ganhos do óleo e baixas do farelo de soja por mais um pregão.
Além disso, faltam novas notícias ao mercado, como explica o time de análises da Pátria Agronegócios, que possam dar um combustível a mais às cotações. O que vem ganhando espaço no radar dos traders é o clima no Brasil.
As condições preocupam em diversas regiões produtoras, o teto produtivo da safra 2025/26 já se perdeu e, ao longo do desenvolvimento da nova temporada as informações sobre ela deverão ter mais espaço no radar do mercado.
O complexo soja tem dias de volatilidade e segue ainda muito politizado, especialmente no caso da soja em grão. O mercado monitora o comportamento das compras da China – principalmente nos EUA – suas relações com os norte-americanos, mas também com o Japão. Do mesmo modo, os demais cenários geopolíticos, como a possibilidade de acordo entre Rússia e Ucrânia, também estão no radar dos traders.
