O mercado da soja perdeu força na tarde desta terça-feira (30) na Bolsa de Chicago, passou a recuar, mas ainda operando com estabilidade. As principais posições, por volta de 14h (horário de Brasília), as cotações perdiam de 0,25 a 0,75 ponto. O março tinha US$ 10,63 e o maio, US$ 10,73 por bushel.
O mercado vai apresentando apenas movimentações técnicas nesta reta final de ano, ainda sentindo a falta de novidades e reagindo a cenários já conhecidos. O clima na América do Sul, a demanda chinesa nos EUA e o macrocenário continuam no centro das atenções.
“A China segue comprando nos EUA, mas reduziu o ritmo nos últimos dias, além de ter tornado as vistorias mais rígidas e demoradas para a soja importada nos portos do país, o que soa negativo para os preços e para a demanda”, explica o time da Agrinvest Commodities.
No Brasil, o movimento também é bem mais contido, por conta do período das festas de final de ano. Os produtores brasileiros estão agora focados na conclusão da safra 2025/26, com a colheita já tendo sido iniciada em áreas de pivô no Mato Grosso.
E nesta terça-feira, o dólar voltou a cair frente ao real, mas segue nos R$ 5,50, ainda limitando o espaço de altas para soja na CBOT. E para os preços no Brasil, pouco impacto também já que os negócios estão praticamente parados.
