Durante toda a semana, os produtores, em sua grande maioria, resistiram às ofertas de preços mais baixos nas fontes, principalmente em Goiás, em Minas Gerais, na Bahia e em São Paulo. Esta resistência se deve ao fato de que os valores ofertados em alguns casos estão abaixo do preço mínimo estipulado pela CONAB. Ainda que, na prática, nada signifique existir o preço mínimo, até que a CONAB se manifeste confirmando que entrará no mercado adquirindo os excedentes, sem dúvida é um parâmetro que confirma que não envolve simplesmente o produtor querer ceder ou não, mas de poder ceder a ofertas abaixo deste valor.
O preço mínimo faz parte, segundo a CONAB, da “política de apoio aos produtores rurais em que o Governo Federal define um preço mínimo de referência para os produtos agrícolas, visando a execução de medidas que garantam uma rentabilidade mínima da produção, sem caracterizar a imposição de preço ao mercado”.
O IBRAFE já está solicitando à CONAB e à Câmara Setorial do Feijão do MAPA que haja uma manifestação clara sobre quando, onde e como a CONAB passará a efetuar as compras. Lembrando que o preço mínimo para o Feijão-carioca é R$ 208,92 e para o Feijão-preto R$ 210,30.