Nova estimativas indicando safra mundial de milho volumosa pressionaram as cotações do cereal no mercado doméstico no início de abril.
Além disso, o avanço da colheita da temporada de verão e a finalização da semeadura da segunda safra, ambos no Brasil, também influenciaram os valores.
O USDA estimou a produção global em 1,22 bilhão de toneladas, 6% superior à temporada passada, levando a relação estoque/consumo da temporada 2023/24 para 26,6%, acima da registrada em 2022/23, de 26,1%, mas em linha com a média dos últimos cinco anos, de 26,8%.
O Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas – SP) recuou 3,5% de 28 de março a 12 de abril, fechando a R$ 59,62/sc de 60 kg no dia 12.
Dentre as regiões acompanhadas pelo Cepea, os preços recuaram 0,9% no mercado de lotes (negociação entre empresas) e 0,1% no mercado de balcão (preço recebido pelo produtor).
Na CME Group (Bolsa de Chicago), o primeiro contrato (maio de 2024) recuou 1,5% de 28 de março a 12 de abril, indo para US$ 4,355/bushel (US$ 171,45/t).