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Planejamento estratégico e tecnologia digital impulsionam safra de soja 2025/2026

O início do plantio da safra de soja 2025/2026 reforça a importância do planejamento estratégico para garantir produtividade e sustentabilidade nas operações agrícolas. Dados preliminares da Datagro indicam que o Brasil expandirá sua área de cultivo pelo 19º ano consecutivo, alcançando 49,1 milhões de hectares, um incremento de 2% sobre os 48,1 milhões de hectares da safra anterior. O cenário sugere perspectivas positivas para a produção nacional.

Foto: Felipe Ro

Aliada ao planejamento, a agricultura digital surge como ferramenta essencial para decisões mais precisas, integrando todas as etapas da produção e proporcionando um diferencial competitivo. Entre os benefícios, destacam-se a otimização de até 40% na amostragem e análise de solo e um potencial aumento de até 3% na produtividade da soja.

Confira como o planejamento estratégico aliado à digitalização pode transformar cada etapa da safra:

1 – Escolha das sementes

A seleção da variedade adequada é crucial. Tecnologias incorporadas às sementes ajudam a enfrentar estresses climáticos, pragas e doenças, enquanto a escolha da cultivar ideal deve considerar as particularidades regionais, maximizando o desenvolvimento e o potencial produtivo da lavoura.

2 – Monitoramento climático

Analisar previsões meteorológicas permite decisões mais assertivas, como antecipar ou adiar o plantio ou até trocar a variedade por talhão. O uso combinado de tecnologia e dados climáticos melhora o gerenciamento de riscos, mesmo diante de fatores complexos e imprevisíveis.

3 – Plantio

A adoção de taxa variável de semeadura por zonas de manejo possibilita ganhos de produtividade entre 2% e 3%, ajustando a densidade de plantio conforme o talhão. O conhecimento do produtor aliado à tecnologia garante uso eficiente dos recursos e maximiza o desempenho de cada área.

4 – Monitoramento da lavoura

Durante o ciclo da soja, ferramentas digitais permitem identificar áreas com necessidade de atenção por meio de mapas de biomassa via satélite. O uso de históricos de potencial produtivo reduz em até 40% a amostragem de solo e, aliado à aplicação de nutrientes em taxa variável, aumenta o rendimento das lavouras.

5 – Manejo fitossanitário

O mapeamento digital de plantas daninhas por drones (VANT) identifica manchas de infestação, permitindo aplicação localizada de herbicidas. Dependendo do equipamento disponível, o uso de tecnologia bico a bico ou por seção reduz desperdício, economiza tempo e torna a operação mais sustentável.

Segundo o engenheiro agrícola Guilherme Dressano, especialista em Proteção de Cultivos, a digitalização está transformando a forma como planejamos e executamos a safra. “Ao integrar dados, tecnologia e gestão, conseguimos oferecer ao produtor uma jornada completa, otimizando tempo, recursos e aumentando a produtividade”, ressalta.

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