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Soja não-transgênica aposta em sustentabilidade e conquista de novos mercados com nova diretoria

Instituto Soja Livre - Nova diretoria
Nova diretoria do Instituto Soja Livre foi empossada nesta sexta-feira (01/08), em Cuiabá, liderada pelo empresário Luiz Fiorese

O Instituto Soja Livre (ISL) empossou sua nova diretoria nesta sexta-feira (01/08), em Cuiabá, com a missão de expandir a presença da soja não-transgênica brasileira no mercado global. Com um novo time à frente da instituição, a aposta é em uma comunicação estratégica que destaque a sustentabilidade, a produção de baixo carbono e a qualidade do grão brasileiro, visando, principalmente, os exigentes mercados da Europa e da Ásia.

A soja não-transgênica, que hoje representa cerca de 2% da produção nacional, é vista como um nicho de alto valor agregado e com grande potencial de crescimento. A nova diretoria do ISL, liderada pelo presidente Luiz Fiorese, pretende unir a cadeia produtiva — de produtores rurais a indústrias e compradores internacionais — para fortalecer a produção e a comercialização. A meta é reforçar a mensagem de que a soja brasileira convencional é sinônimo de preservação e sustentabilidade.

“Estou assumindo esse desafio com muita alegria e honra, pois estou no projeto há 16 anos e acredito no Soja Livre”, afirmou Luiz Fiorese. “Queremos deixar claro que produzimos com sustentabilidade e preservação, que é uma agricultura de baixo carbono. A expectativa é muito boa, pois o produtor de soja não-transgênica é um especialista muito dedicado.”

A busca por contratos de longo prazo para dar segurança aos produtores rurais é uma das prioridades da nova gestão. Elton Hamer, presidente da Aprosmat e diretor administrativo do ISL, reforça a importância desse ponto. “O que precisamos trabalhar fortemente são os contratos de longo prazo para dar segurança aos produtores rurais. A Aprosmat vê o ISL como uma segurança, assim como a Embrapa, pois é importante não termos o produto vinculado apenas a empresas estrangeiras”, destacou Hamer. Ele ainda ressaltou a parceria com empresas como Caramuru, CJ Selecta e Amaggi, que já possuem mercado na Europa.

A valorização da soja convencional vai além do aspecto financeiro. Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja MT, salientou que a escolha por essa cultura também está ligada ao manejo da lavoura. “Temos um mercado mundial que preza pela soja convencional e o Instituto Soja Livre foi feito para fomentar essa produção e é composto por produtores que optam por essa cultura. E não estão somente buscando renda, mas também manejo de ervas daninhas e doenças de solo, por exemplo”, disse Costa Beber.

Para Guilherme Thomazi, diretor de Relações Internacionais do ISL, a chave para o sucesso está na comunicação e na certificação, que garantem a credibilidade do produto. “O mercado da soja não transgênica no mundo está na Europa e, de uns anos para cá, vemos uma procura muito grande do mercado asiático. Nos últimos 15 anos que atuo no ramo de certificação, vejo que estes países não conhecem o Brasil, então, temos que reforçar muito a comunicação lá fora”, afirmou Thomazi.

Ele enfatizou a necessidade de “mostrar a ‘cara’ do Brasil” para os compradores, destacando a qualidade superior da soja brasileira, que, segundo ele, possui 3% a mais de proteína, um fator crucial para a indústria de rações e para a conversão de proteína vegetal em carne. Thomazi acredita que, com parcerias estratégicas e a certificação adequada, o ISL conseguirá posicionar a soja não-transgênica como uma alternativa de alto valor agregado e alinhada com as demandas por sustentabilidade dos mercados internacionais.

Com a nova diretoria, o Instituto Soja Livre se consolida como um importante elo entre a produção nacional e as oportunidades no exterior, mostrando que a agricultura brasileira tem potencial para liderar não apenas em volume, mas também em qualidade e sustentabilidade.

A nova diretoria do Instituto Soja Livre é composta por Luiz Fiorese (presidente), Evandro Gianezini (vice-presidente), Elton Hamer (diretor administrativo), Dr. Sebastião Pedro (diretor técnico), Marcelo Calzerani (diretor financeiro) e Guilherme Thomazi (diretor de relações internacionais). O Conselho Fiscal é formado por César Borges, Diogo Balistieri, Rodrigo Brogin, Odilon Lemos, Francisco Soares e Marcos Borges.

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