Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, no início da tarde desta quinta-feira (6), voltaram a recuar, depois de terem iniciado o dia em alta. As baixas variavam entre 4,25 e 5,75 pontos nos principais vencimentos, com o maio cotado a US$ 10,66 e o julho com US$ 10,81 por bushel. O mercado do grão acompanha o do farelo, que trabalha com mais de 1% de perdas nesta sessão, levando o primeiro contrato a US$ 304,50 por tonelada curta. O óleo seguia estável, mas também opera em campo negativo.
Os preços do farelo, como explica a equipe da Agrinvest Commodities, sentem a pressão das chuvas melhores que foram registradas na Argentina nos últimos dias, com volumes variando entre 5 e 20 mm. “E os modelos apontam para mais chuvas para a próxima semana”, informa a consultoria.
Ainda sobre a Argentina, as notícias de que as tradings estariam trocando de origem suas compras feitas nos EUA contribuem para a pressão em Chicago. “Os futuros do óleo recuam devido ao cancelamento nas vendas americanas. Um navio foi vendido nos EUA e trocado para a Argentina. O relatório de vendas semanas confirmou esta movimentação. Os EUA ficaram caros no óleo em relação à Argentina”, complementa a Agrinvest.
Do mesmo modo, a notícia de que a estatal chinesa Sinograin fez a compra de quatro barcos de soja na Argentina também está no radar do mercado. “Todos esperavam que estas compras ocorressem nos EUA”, dizem os especialistas.
