Ao término da quarta semana de dezembro, o Brasil já havia embarcado 5.210.435,3 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) para exportação, de acordo com o reporte da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Isso já representa 83,4% do total exportado em dezembro de 2022 (6.244.707,6 toneladas).
Com isso, a média diária de embarques nestes 16 primeiros dias úteis do mês ficou em 325.652,2 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representou elevação de 14,7% com relação as 283.850,3 do décimo segundo mês de 2022.
Em sua última projeção, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), estimou que o Brasil deverá exportar 7,17 milhões de toneladas de milho ao longo de todo dezembro/23, patamar acima da estimativa anterior, que era de 7,14 milhões.
Sendo assim, o país fecharia o ano de 2023 embarcando um total de 56,2 milhões de toneladas de milho, um recorde ante as 44,7 milhões registradas ao longo de 2022.
Na visão da Anec, este crescimento veio com impulso da demanda da China e de uma safra recorde no Brasil.
Em termos financeiros, o Brasil já arrecadou um total de US$ 1,213 bilhão no período, contra US$ 1,810 bilhão de todo dezembro do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com queda de 7,8% ficando com US$ 75,854 milhões por dia útil contra US$ 82,290 milhões no último mês de dezembro.
Já o preço por tonelada obtido caiu 19,7% no período, saindo dos US$ 289,90 no ano passado para US$ 232,90 no mês.