Preços da soja fecham com mais de 1% de queda em Chicago nesta 2ª; atenção às retenciones na Argentina

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A semana começou intensa para o mercado da soja e a sessão desta segunda-feira (29) na Bolsa de Chicago fechou com perdas de 9 a 22,75 pontos nos principais vencimentos, com as baixas mais intensas sendo registradas nos contratos mais próximos. O mercado operou em queda durante todo o dia e, ao longo dos negócios, chegou a perder mais de 30 pontos. Assim, no encerramento da sessão, o agosto fechou com US$ 10,54 e o novembro com US$ 10,39 por bushel. 

Os preços da soja refletiram uma combinação, mais uma vez, de notícias novas – algumas não ligadas diretamente ao mercado da oleaginosa especificamente – e de cenários já conhecidos. Em ambos os casos, os fatores que se empilham no mercado são todos de pressão para as cotações. 

Entre as informações já conhecidas, estão as boas perspectivas de safra e a demanda lenta nos Estados Unidos. 

“O clima americano segue bem razoável. Há uma onda de calor, mas no Meio-Oeste não vai esquentar muito. O clima está bem dividido, das Planícies até o Canadá, mais quente e seco, e o Meio-Oeste, vai ficar mais fresco e tem chuvas. Enfim, a produção vai ser grande, vamos entrando em agosto sem nada de muito diferente e o que não acontece são as vendas. Ou seja, nada mudou e os EUA continuam com bastante dificuldade, já que não está descontando os basis nos portos americanos para tentar atrair demanda, tirar espaço do Brasil, e a coisa não anda”, detalha o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities.

Reveja a entrevista de Vanin durante a edição desta segunda-feira no Bom Dia Agronegócios, no Notícias Agrícolas:

De outro lado, entre as novidades, estão a possibilidade de uma retirada das retenciones para a soja da Argentina pelo governo de Javier Milei e, também nos Estados Unidos, uma decisão da Suprema Corte para a EPA (Agência de Proteção Ambiental) e pequenas refinarias, o que poderia resvalar nos percentuais de mistura dos biocombustíveis no país, trazendo alguma incerteza em relação à demanda por óleos vegeatais, em especial o de soja nos EUA. 

Com isso, ao longo do pregão desta segunda-feira, os futuros não só do óleo, mas também de farelo de soja perderam agressivamente, chegando a perder mais de 3% em alguns momentos. 

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